Minicurso: Literatura e Ditadura

O curso Literatura e Ditadura busca construir uma compreensão dos múltiplos aspectos que envolvem o período da ditadura civil-militar a partir de um conceito expandido de cultura, que inclui obras literárias, teatro, cinema e outras artes. No curso serão discutidas questões históricas relacionadas ao período, como a violência dos órgãos de repressão, o exílio, a resistência armada e a atuação da sociedade civil em apoio ao regime a partir da obra de Bernardo Kuscinski, Ferreira Gullar, Roberto Bolaño, Paloma Vidal, Alejandro Zambra, grupos de teatro como Arena e Opinião, entre outros.

O curso será oferecido às terças, das 14h às 16h, a partir do dia 09 de novembro até o dia 14 de dezembro, via Google Meet.

O curso contará com interpretação para Libras e Audiodescrição.

Link para pré-inscrições: https://forms.gle/xDkDsmXux3w6rq6M8

Em caso de dúvidas, enviar e-mail para: sinalidade@letras.ufrj.br

CARD DE DIVULGAÇÃO

Audiodescrição: Card em fundo preto escrito em letras brancas e amarelas. Na parte superior, centralizado, o logo do Projeto Sinalidade. À Direita: o ícone do Google Meet. Abaixo: Minicurso: Literatura e Ditadura. Carga horária de 20 horas. Mais abaixo, a palavra : Professores. Na mesma linha, há três fotos emolduradas por círculos amarelos. Embaixo de cada foto, o nome da pessoa. À esquerda, a foto de Paulo Tonani, que está com o rosto de perfil direito. Ele tem pele clara, cabelo, sobrancelhas e barba grisalhos. Usa uma camisa social branca. Ao lado tem a foto da Tatiana França. Ela é uma mulher de pele clara, tem cabelo loiro claro, ondulados e curtos. Sobrancelhas finas e sorri. À direita, vê-se a fotografia da Claudia Miranda. Ela tem pele branca, cabelo curto e escuro, até a altura dos ombros. Usa óculos, camisa de manga longa preta e um cachecol na cor bege. Logo abaixo, há mais três fotos também emolduradas por círculos amarelos. A primeira fotografia, é a do Rafael Gutierrez, que está com o rosto de perfil esquerdo. Ele tem pele branca e cabelos curtos e pretos. Usa óculos de grau e uma camiseta na cor branca. Ao lado, vê-se a fotografia de Carolina Barcelos. Ela é uma mulher de pele branca, tem cabelos loiros e lisos, até a altura dos ombros. . Carolina usa óculos de sol apoiados na cabeça e sorri. À direita, vê-se a foto do Miguel Conde. Ele é um homem de pele clara. Miguel tem o cabelo, bigode e barba curtos e loiros. Ao lado da foto, à direita, a seguinte informação: Início do curso: 09/11/2021. Terças - das 14h às 16h. Na parte inferior, lê-se: Para mais informações e inscrições, acesse: sinalidade.letras.ufrj.br. No rodapé: os pictogramas do Instagram, Facebook e Youtube, seguidos pelo endereço eletrônico: @sinalidade.ufrj, o símbolo de audiodescrição e de acessibilidade em Libras.


Créditos: Equipe de Audiodescrição – LADTEcs/UFRJ.
Roteirista: Alex Sandro Lins (@alexsandrolins_).
Consultoria: Daniel Massaneiro (@daniel.massaneiro). 
Revisão: Aimi Tanikawa (@tanikawaaimi).
A Imagem Contem Audiodescrição (Texto Alternativo)

Cronograma dos Encontros:

1. Não é uma história pessoal, é a tragédia de uma nação. Uma leitura de “K., relato de uma busca”, de Bernardo Kucinski.

Professor: Paulo Roberto Tonani do Patrocínio – Professor adjunto do Departamento de Letras-Libras e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura, ambos da Faculdade de Letras da UFRJ. É Doutor em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2010), com a Tese “Escritos à margem, a presença de escritores de periferia na cena literária contemporânea”. É autor dos livros “Escritos à margem, a presença de autores de periferia na cena literária brasileira” (7 Letras/Faperj, 2013), “Cidade de lobos, a representação de territórios marginais na obra de Rubens Figueiredo” (Ed. UFMG/Faperj, 2016) e coorganizou os livros  “Modos da margem: figurações da marginalidade na literatura e cultura brasileiras” (Aeroplano/ Capes, 2015) e “Estudos culturais: legado e apropriações” (Pontes, 2017).

2. “Narrar a herança: figurações das ditaduras em Alejandro Zambra e Paloma Vidal”

Professora: Tatiane França – Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da UFRJ, onde atualmente é doutoranda. Sua dissertação tratava dos limites entre ficção e testemunho na obra de Marguerite Duras. Desenvolve atualmente pesquisa sobre mulheres escritoras e o imaginário da ditadura na América Latina. É professora de língua e literatura, tradutora e membro do Laboratório de Poéticas contemporâneas de língua Francesa (LAPOFRAN).

3. A representação da cidade em tempos de ditadura

Professora: Claudia Miranda – Doutora em “Literatura, Cultura e Contemporaneidade” pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Área de pesquisa em Letras, com ênfase em Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura e experiência urbana e literatura marginal. Possui experiência como coordenadora de MBA na área de Mídias Digitais e professora na área de Audiovisual nas disciplinas de Produção Executiva, Gêneros Cinematográficos e prof. orientadora nos laboratórios de direção e produção de filmes de curta-metragem do curso de Cinema da UNESA. Autora do livro de ficção “Madressilvas em Pucon” publicado pela Editora 7Letras em 2012.

4. “Roberto Bolaño: literatura e o mal na ditadura chilena”

Rafael Gutierrez é escritor, editor e crítico literário. Professor de Literatura Hispano-americana na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em Estudos de Literatura da PUC-Rio com a tese “Da literatura como um ofício perigoso. Crítica e ficção na obra de Roberto Bolaño”. Autor dos romances “Como se tornar um escritor cult de forma rápida e simples” e “Crímenes sublimes”, do livro de poemas “A orelha de Holyfield” e do ensaio “Formas híbridas”. Desde 2016 coordena a Editora Papéis Selvagens no Rio de Janeiro.

5. Literatura, teatro e resistência: companhias teatrais e literatura dramática nas décadas de 1960 e 1970

Professora: Carolina Barcelos – Bacharel e licenciada em Artes Cênicas, mestrado em Estudos de Literatura e doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Tem artigos e capítulos de livros nas áreas de teatro, literatura brasileira e literatura comparada.

6. “Utopia e pós-utopia na obra de Ferreira Gullar”

Miguel Conde é professor adjunto de Teoria Literária na Faculdade de Letras da UFRJ. Nascido no Rio de Janeiro em 1981, é jornalista formado pela Escola de Comunicação da UFRJ e doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Suas reportagens, resenhas e artigos de crítica literária foram publicados em jornais e periódicos acadêmicos no Brasil e no exterior, como Folha de S. Paulo, Suplemento Pernambuco, Quatro Cinco Um e Letterature d’America. Foi editor assistente do suplemento literário do jornal O Globo, e curador de duas edições da Flip. Organizou a coletânea Quarteto Mágico: Contos de Murilo Rubião, José J. Veiga, Campos de Carvalho e Victor Giudice (Autêntica, 2018), e no momento prepara uma biografia do poeta e crítico Ferreira Gullar.

Encerramento do curso – Conversa com Fernando Molica sobre o livro “Elefantes no céu de Piedade”

Fernando Molica nasceu no Rio de Janeiro em 1961. É autor dos romances ,  (todos publicados pela Record),  (Objetiva) e do infantojuvenil  (Rocco). Lançou também o livro-reportagem  (Record), que recebeu menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog. Participou das coletâneas  (Casa da Palavra),  (Ferreyra Editor, Córdoba),  (Record) e  (Mórula). Foi, por duas vezes, finalista do Prêmio Jabuti. Os romances  e  também foram publicados na Alemanha. Diretor da Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo -, organizou, para a entidade, três coletâneas de reportagens: . Os livros fazem parte da coleção Jornalismo Investigativo, da Record. Participou da entrevista com Betinho que gerou o livro  (Revan) e tem textos publicados em  (Globo),  (Cesec) e  (Mauad). É jornalista formado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhou nas sucursais cariocas dos jornais “O Estado de S.Paulo” e “Folha de S.Paulo” e foi chefe de reportagem de “O Globo”. Em 1996, foi para TV Globo, onde trabalhou, como repórter especial, para o ‘Fantástico’ e diversos telejornais. Uma de suas reportagens ganhou, em 2004, o prêmio Vladimir Herzog. Em 2008, assumiu o cargo de editor da coluna “Informe do DIA”, do jornal “O Dia”. Escreve, semanalmente, uma crônica para o mesmo jornal, publicada na coluna ‘Estação Carioca’. Por seu trabalho como jornalista, recebeu, em 2009, o prêmio Orilaxé, do AfroReggae. Organizou e coordenou o MBA em Jornalismo Investigativo e Realidade Brasileira da Fundação Getúlio Vargas.

Atenciosamente,
Coordenação do Projeto Sinalidade (FL/UFRJ)